Quando pensamos em saúde no ambiente de trabalho, é comum associarmos riscos a fábricas, hospitais ou setores operacionais. Mas a verdade é que os escritórios também escondem riscos silenciosos e cumulativos, que afetam milhares de trabalhadores todos os anos.
Entre eles, estão as Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) – dois dos problemas mais recorrentes em ambientes corporativos que envolvem longas horas diante do computador, uso constante de teclado, mouse, fones de ouvido e postura inadequada.
O que são LER e DORT?
A LER é um grupo de doenças causadas pela repetição constante de movimentos e pela sobrecarga de músculos, tendões e articulações, especialmente nas mãos, punhos, braços, ombros e pescoço. Já o termo DORT é mais abrangente e inclui também posturas inadequadas, esforços estáticos e fatores psicossociais do trabalho.
Essas condições não surgem da noite para o dia. Elas são silenciosas, evoluem com o tempo e, muitas vezes, só recebem atenção quando já estão em estágio avançado – causando dores, limitação de movimento e até afastamentos prolongados.
Dados que alertam
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De acordo com o INSS, as LER/DORT são uma das principais causas de afastamento do trabalho no Brasil.
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Um levantamento da Fundacentro mostra que cerca de 30% das licenças médicas em escritórios estão ligadas a problemas osteomusculares.
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Empresas que não adotam medidas preventivas acabam lidando com quedas de produtividade, rotatividade e altos custos com saúde ocupacional.
Onde está o erro?
Muitas vezes, a ergonomia no escritório é tratada como um luxo ou algo secundário. O colaborador recebe um computador e uma cadeira e pronto: está “pronto para trabalhar”.
Mas a realidade é que um setup inadequado pode gerar dores diárias, estresse físico e emocional, além de prejudicar diretamente o rendimento do profissional.
O papel das empresas: mais do que cumprir normas
A Norma Regulamentadora NR-17, do Ministério do Trabalho, já estabelece diretrizes básicas de ergonomia que todas as empresas devem seguir. Mas ir além da obrigatoriedade é o caminho para cuidar de verdade das pessoas – e do negócio.
Algumas atitudes essenciais:
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Disponibilizar periféricos adequados: mouses ergonômicos, teclados com altura ajustável, headsets com microfone e teclados silenciosos evitam esforço excessivo.
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Oferecer cadeiras ajustáveis e mesas na altura correta: investir em mobiliário adequado reduz a sobrecarga nas costas e nos ombros.
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Orientar sobre pausas e alongamentos: incluir pausas programadas, exercícios simples e campanhas internas de conscientização.
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Padronizar equipamentos de qualidade: facilita o suporte técnico, a ergonomia do conjunto e promove uma experiência de trabalho mais fluida.
A tecnologia como aliada
Hoje, marcas como a Logitech desenvolvem periféricos pensados para a realidade das empresas e preocupações de ergonomia, como:
Além de melhorar a comunicação e a eficiência, esses equipamentos reduzem o esforço físico e os riscos de lesões.
Cuidar da ergonomia no ambiente de trabalho é mais do que uma questão de conforto. É uma questão de saúde, responsabilidade e visão de longo prazo.
Empresas que investem em ambientes mais saudáveis não apenas reduzem afastamentos e custos médicos, mas também demonstram um real compromisso com o bem-estar dos seus times – e colhem resultados claros em produtividade, clima organizacional e retenção de talentos.
Comece pelo básico: revise os equipamentos oferecidos à sua equipe e avalie se eles realmente favorecem uma jornada de trabalho mais leve e eficiente.
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