Por conta do cenário que vem se construindo ao longo dos últimos anos, muitos empreendedores e gestores têm se questionado sobre como será ou o que esperar da economia em 2019. Também não é para menos, afinal de contas, no Brasil, as mudanças ocorridas na política em 2018 podem refletir diretamente nesse aspecto. Mas, também é necessário levar em conta as mudanças econômicas que ocorreram ao redor do mundo. Segundo os especialistas no assunto, o Brasil ainda deve manter um ritmo de crescimento econômico moderado. Um dos indicadores que mostram isso é o leve crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre desse ano, que foi apenas de 0,8%, mas, que já é melhor do que os meses anteriores. Levando em conta esse ritmo mais moderado, o que os analistas preveem é que a economia em 2019 ainda não terá um crescimento muito grande. E esse cenário deve se prolongar até o final do mandato do Presidente Bolsonaro, em 2022. Um dos fatores cruciais para economia em 2019 é a reforma da previdência. Isso afetará não apenas os gestores, mas o mercado como um todo. A verdade é que sem essa reforma, não há como o Brasil apresentar um bom crescimento em sua economia. Inclusive, essa é uma questão que já vem se arrastando há décadas e que nos últimos tempos tem levantado muitas polêmicas. Por isso, um dos grandes desafios do Governo já no início do ano de 2019 será o de definir o fim desse debate. Mas, apenas uma alteração qualquer na previdência não será o suficiente.É necessária uma reforma completa. E para isso, é preciso levar em conta o lado financeiro do Governo, o que os empregadores precisam para gerar mais empregos, mas também o lado dos beneficiários e contribuintes. Outro assunto que os gestores também precisam dar atenção é em relação a turbulência internacional. Os especialistas não estão tão otimistas com a economia em 2019 justamente por conta desse fator.A verdade é que a guerra comercial internacional que se estabeleceu acabou desacelerando a economia mundial. E isso afeta diretamente a questão de importação e exportação brasileira.As previsões de aumento nos juros dos Estados Unidos, por exemplo, irão afetar diretamente o fluxo de capitais para países como o Brasil, que ainda estão emergindo em um ritmo lento.Outro aspecto em relação a economia internacional é a desvalorização das moedas de países emergentes. O Brasil não foi tão afetado, mas, a Argentina e a Turquia sofreram um grande impacto.Logo, muito do crescimento da economia em 2019 vai depender do desenvolvimento do cenário internacional. Uma das maiores expectativas para os especialistas para economia em 2019 é a reforma trabalhista tão prometida pelo atual presidente Bolsonaro. Durante sua campanha ele deu muita ênfase a essa questão, o que acabou animando vários setores do mercado, e também dos próprios consumidores.Segundo um levantamento da Fundação Getúlio Vargas, a confiança do consumidor e do comércio atingiu o nível mais alto nos últimos 4 anos. E muito disso se deve a essa questão da reforma fiscal.Os Bancos também divulgaram números de crescimento mais animadores para a economia em 2019. O Bradesco, por exemplo, aumentou sua previsão de 2,5% para 2,8%.Se realmente houver as reformas prometidas, bem como os investimentos, a economia em 2019 deve ser mais promissora. Contudo, o ritmo de crescimento deve se manter moderado, não ultrapassando os 3%.O Brasil caminha, a passos lentos e moderados, para a sua recuperação. Contudo, muitos fatores ainda devem influenciar as expectativas. E a cautela ainda deve ser mantida.Para os analistas, a economia em 2019 dependerá diretamente do Governo atual e das promessas de campanha. Só então será possível traçar um cenário mais estável.